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O Papel do CFO no Sucesso do Supply Chain

O Papel do CFO no Sucesso do Supply Chain

Vivemos em tempos de eficiência, constantemente buscamos otimizar, fazer mais com menos, maximizar o retorno minimizando o esforço.

E não há empresa que escape dos efeitos das transformações digitais em curso. Para quem atua com operações “herdadas” e processos estabelecidos, competir com essas transformações é muito desafiador, pois a natureza da competição é fundamentalmente alterada.

No centro dessa dinâmica está a necessidade de maior transparência, a capacidade de enxergar todas as peças do tabuleiro. É impossível mudar sem conhecer o que precisa ser mudado e, em qualquer organização, isso é um grande problema, pois toda empresa é composta de várias funções, cada uma com sua própria forma de operar e seus atalhos. Se o negócio inclui a produção ou venda de produtos físicos, você ainda tem que lidar com a complexidade de uma cadeia de abastecimento.

Um erro comum é considerar a cadeia de abastecimento uma função logística, o Supply Chain é muito mais, na verdade é a base de todo negócio. Se você tiver visibilidade de cada parte do processo, entendendo o que funciona bem e o que pode ser melhorado, terá condições de tomar decisões de impacto. Quem não quer isso?

A grande questão é “quem está melhor posicionado para agir a respeito”?

É necessária uma gama de capacitações em finanças, coleta e análise de dados para obter e analisar os vários tipos de informações contidos numa cadeia de abastecimento, identificando padrões e entendendo seu significado. Uma visão ampla do negócio, seus objetivos globais e estratégia são igualmente fundamentais.

É uma combinação complexa, dominada por poucos, mas essa visão estratégica, a experiência com finanças, coleta e análise de dados são inerentes ao dia a dia do CFO, e, de fato, empresas que conseguem viabilizar a colaboração entre o CFO e os líderes de Supply Chain têm ótimas chances de obter benefícios tangíveis. 

Estudos apontam que metade dos respondentes que seguiram essa linha de trabalho alcançaram crescimento acima de 5% no EBITDA ano, comparados a apenas 20% das empresas que mantiveram relações tradicionais entre as duas áreas.

Mas não é tão simples quanto convocar o CFO e pedir que faça o Supply Chain mais eficiente. Ao assumir esse papel o CFO se torna um agente de mudança, e para isso precisa mudar a si mesmo.

Nesta curta série vamos explorar como o CFO pode ajudar o Supply Chain a operar de forma mais efetiva, e por que ele também precisa mudar. Também vamos discutir como o contexto no qual ele opera tem importância fundamental no sucesso do Supply Chain.

Qual a contribuição do CFO para Supply Chain?

Cadeias de Abastecimento são complexas por natureza, constituídas de fornecedores, transportadores, operadores logísticos, equipes internas e externas – obter uma visão completa e abrangente é desafiador.

Mas é vital para o negócio ter uma visão clara do que contribui para as operações, pois ali está uma parte significativa dos custos. A APQC ( consultoria americana especializada em benchmarking ) indica que os custos totais de Supply Chain representam de 10% a 20% das receitas.

Claro que os responsáveis pela Supply Chain têm muita experiência em planejamento da demanda, compras, armazenagem e logística. Sabem como as coisas funcionam, bem como o que não deu tão certo no passado. 

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A questão é que esse perfil que torna profissionais de Supply Chain tão valiosos, também pode dificultar que eles percebam oportunidades de mudar. É aqui que uma perspectiva externa pode ser chave, trazendo uma visão abrangente e integrada à estratégia.

A forma tradicional de trazer essa visão é a contratação de consultores especializados, com a experiência de operar num grande número de empresas de vários setores. Claro que isso tem valor (seríamos os últimos a negar), mas também tem custos, sem falar do tempo para educar o consultor sobre a estratégia, mercado e detalhes operacionais da empresa.

Não faria mais sentido trazer as competências e perspectiva externa de outra parte da própria empresa? Olhos treinados em avaliar dados, analisar informação e extrair conclusões. São competências disponíveis na estrutura de quase todo CFO. 

O CFO como “consultor externo” também se beneficia do seu profundo conhecimento prévio do negócio, sua cultura, estratégias e objetivos, o que acelera o início do processo.

Da perspectiva pessoal do CFO um dos benefícios é a oportunidade de ampliar seu conhecimento sobre finanças numa nova função do negócio. Trabalhando com as equipes de Supply Chain o CFO poderá compartilhar seus próprios desafios e objetivos e ajudar mais pessoas a entender como suas funções contribuem para os resultados gerais. Esse compartilhamento de conhecimento influenciará o processo decisório – um Gerente de Armazéns, por exemplo, terá maior clareza sobre as implicações financeiras de suas escolhas.

Além disso, o CFO, com visão abrangente de toda a empresa, poderá identificar ferramentas e produtos que atendam aos requerimentos de Supply Chain e os objetivos do negócio como um todo. Por exemplo, um sistema de compras de matérias primas e embalagens pode ser valioso para o marketing identificar as melhores fontes de material promocional.

Finalmente, mas não menos importante, essa alternativa gera valor para os executivos de Supply Chain que, criando parcerias com o CFO, terão acesso a formas diferentes de pensar a organização, bem como o potencial de posicionar o Supply Chain como um ativo estratégico.

Os benefícios de engajar o CFO como um “consultor externo” são bem claros, mas é importante ter claro que apenas envolvê-lo no Supply Chain não trará os melhores resultados. Para gerar mudanças positivas o CFO precisa mudar a si mesmo antes. Para isso, a sua empresa pode contar com as soluções oferecidas pela CredRisk Marine. Com o Diagnóstico da Cadeia de Abastecimento, ajudaremos você a mapear exatamente onde e como é possível aprimorar a performance de sua operação. Entre em contato com um de nossos especialistas e não corra mais riscos.


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