
Utilizados em diferentes processos da indústria de alimentos, os corantes alimentícios têm gerado preocupação quanto aos seus possíveis impactos ambientais, especialmente quando despejados irregularmente em afluentes e rios.
Além dos riscos de contaminação e de outros problemas recorrentes do descarte dessas substâncias no solo e na água, a poluição indevida do Meio Ambiente com corantes alimentícios pode gerar multas e penalidades incalculáveis para seus responsáveis.
Por isso, hoje preparamos um texto exclusivamente para abordar o real impacto ambiental dos corantes alimentícios e trazer dicas sobre como a indústria pode reverter isso e evitar prejuízos à sua imagem e saúde financeira.
Vamos conferir? Boa leitura!
Quais são os riscos ambientais dos corantes alimentícios?
São diversas as análises, estudos e pesquisas que apontam para os riscos e impactos ambientais dos corantes alimentícios, em especial quando essas substâncias alcançam águas fluviais.
Considerados contaminantes emergentes, os corantes utilizados na indústria de alimentos trazem diversos danos à biota e podem representar um grande risco para o Meio Ambiente e para a saúde humana.
Ainda que sejam aplicados em pequenas quantidades, estes compostos já causam efeitos adversos, como a morte e atraso na regeneração de organismos aquáticos, dificuldade de reoxigenação da água e desequilíbrio do ecossistema.
Quais corantes alimentícios são mais tóxicos?
Os corantes mais utilizados pela indústria alimentícia são os conhecidos pelo grupo AZO, ou também chamados de corantes azoicos.
Trata-se de um grupo de corantes sintéticos, que agregam mais vivacidade e tonalidade aos produtos.
No entanto, todo esse diferencial estético pode se reverter em sérios problemas ambientais, se tais compostos não forem devidamente tratados em seus processos de produção, armazenagem e logística.
Entre os corantes alimentícios mais tóxicos, vale destacar exemplos como:
- Amaranto;
- Eritrosina B;
- Tartrazina.
- Azocompostos
E como proteger o Meio Ambiente e o seu negócio?
Muito mais do que procedimentos e políticas internas, a proteção do Meio Ambiente e da imagem e saúde financeira de sua empresa dependem de ações, decisões e estratégias assertivas de sua gestão.
Logo, evitar o impacto ambiental de corantes alimentícios, por exemplo, requer não apenas cuidados operacionais, adequações logísticas e tratamentos específicos desses componentes. É preciso também investir na prevenção!
Afinal, por maiores que sejam as precauções, acidentes e outros riscos estão passíveis de acontecer em qualquer indústria. Portanto, é fundamental haver planos e ferramentas capazes de evitar ou, pelo menos, minimizar os possíveis impactos gerados nesses casos.
O Seguro de Responsabilidade Ambiental é um exemplo de solução prática sobre isso. Trata-se de um tipo de apólice que tem como foco assegurar empresas que podem estar vulneráveis a riscos de danos, poluição, contaminação ou degradação do meio ambiente durante o transporte de mercadorias.
E indiscutivelmente, o setor alimentício faz parte desse cenário de acidentes imprevisíveis, que podem ocorrer em qualquer operação, mesmo com todas as cautelas e cuidados essenciais.
Assim, o Seguro de Responsabilidade Ambiental serve como garantia contra possíveis reclamações e penalidades referentes aos chamados direitos coletivos e difusos, por exemplo, quando há uma ação judicial por um grupo de pessoas, identificáveis ou não, por um evento de poluição causado pela empresa.
Em resumo, esse é um pequeno panorama sobre o risco e possível impacto ambiental causado pela contaminação de corantes alimentícios na natureza e algumas soluções viáveis e estratégicas que a indústria pode recorrer para evitar tais problemas.
E se a sua empresa reconhece tais riscos e quer investir na segurança e proteção ambiental, não deixe de conversar com um de nossos consultores e faça uma avaliação gratuita de nossos seguros.