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A importância da colaboração do CFO com os líderes de Supply Chain

A importância da colaboração do CFO com os líderes de Supply Chain

Para dedicar o CFO como agente de mudança do Supply Chain é essencial reconhecer a necessidade de equilibrar ciência e arte. Ciência no caso de processos e conhecimentos técnicos, e arte no que diz respeito a lidar com diferentes personalidades.

Apesar da ciência ser a motivação para engajar o CFO como consultor, é da arte que depende seu sucesso. Um bom consultor precisa equilibrar os dois para influenciar pessoas com diferentes níveis de experiência e perspectivas.

Um CFO que começa direcionando mudanças drásticas pode conseguir resultados de curto prazo, como reduções pontuais de custo, mas é menos provável que obtenha transformação sustentável de longo prazo, porque diz às pessoas o que fazer sem que elas necessariamente entendam por quê. Dessa forma não haverá impacto de longo prazo no negócio como um todo. Apesar da sua senioridade, para ser bem sucedido o CFO precisa reconhecer a necessidade de agir como um assistente, aconselhando e direcionando, de forma que a equipe de Supply Chain entenda e aprenda com ele.

Tendo lidado com números a maior parte de sua carreira essa é uma mudança importante, apesar de já ter adquirido ampla compreensão de como as diferentes áreas contribuem para os resultados globais do negócio, atuar como consultor é uma experiência muito mais granular, que demanda uma mudança de mentalidade para que sua atuação seja efetiva.

Mudança de relatórios

Outra transformação necessária é a mudança de relatórios externos de dados do Supply Chain. Muitos CFOs foram treinados na criação de relatórios dos resultados financeiros para partes interessadas internas e externas, sejam executivos, auditores, acionistas ou o público em geral. Esta é uma abordagem muito reativa, que informa o que aconteceu no passado, com base nas finanças da empresa.

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No mundo do Supply Chain o valor dos dados diminui à medida que envelhecem. Um relatório com informações de três meses pode ter interesse passageiro, mas não terá o insight que os executivos da área precisam para tomar decisões em tempo real com base em previsões precisas. Para o CFO, isso significa acelerar a maneira como ele captura, analisa e compartilha dados.

Isso pode ser desafiador, relatórios externos valorizam a precisão acima de tudo, daí o ritmo mais lento. Mas fazer previsões exige velocidade. O CFO deve buscar equilíbrio entre velocidade e precisão, decidindo qual deve ser sacrificado pelo outro. Assim como no equilíbrio entre ciência e arte, o CFO precisa perceber que o motivo pelo qual foi “contratado” - sua reputação de precisão - também pode ser uma barreira para o verdadeiro sucesso.

Nesse caso, é importante que ele entenda que, em última análise, os dados só têm valor se o destinatário recebê-los a tempo de agir, puder entendê-los e usá-los de maneira eficaz.

Portanto, se os destinatários, neste caso, os executivos de Supply Chain, precisam de informações rapidamente, é isso que deve ser priorizado. Isso remete à necessidade de “falar a mesma língua” e compreender as perspectivas dos outros.

Construindo o CFO Agente de Mudanças

  • Seja um parceiro, não um diretor: qualquer pessoa de fora, em qualquer situação, que imediatamente comece a ditar ações, provavelmente não terá sucesso de longo prazo. O CFO precisa conquistar os executivos de Supply Chain e suas equipes - deve entender que qualquer mudança pode ser interpretada como um questionamento ao trabalho que vêm sendo realizado há anos. É aqui que uma mentalidade de consultoria ou parceria é vital - ao trabalhar, aconselhar e orientar, em vez de dirigir, ele será muito mais eficaz em instigar mudanças sustentáveis ​​e de longo prazo.
  • Aprenda a equilibrar velocidade com precisão: isso pode ir contra tudo o que ele trabalhou até agora, mas o CFO precisa considerar o que é mais importante na configuração da cadeia de suprimentos - dados precisos e rápidos. É aqui que entra a compreensão das necessidades do cliente, neste caso, a equipe de Supply Chain - se eles precisam de informações rapidamente, essa deve ser a prioridade. Portanto, as mudanças precisam facilitar esse objetivo.

  • Preveja o que é necessário: o CFO está sendo recrutado para fornecer uma perspectiva estratégica e oferecer um novo olhar. Se ele puder combinar isso com uma compreensão das necessidades da cadeia de suprimentos e do negócio, ele pode começar a prever o que será necessário - evitando problemas em vez de reagir aos mesmos. Além da colaboração entre diferentes departamentos, ter os dados corretos é a chave para prever com eficácia o que é fundamental.

  • Identifique as ferramentas certas para o trabalho: claro que custo é um fator, mas precisa estar associado aos benefícios de longo prazo do investimento em novas ferramentas ou tecnologias. Antes de trabalhar diretamente com a cadeia de suprimentos, pode ser que o CFO tenha buscado garantias nos números - o valor do investimento versus o resultado previsto. Ao trabalhar com executivos de Supply Chain, essa decisão pode ser mais bem informada por outros fatores além do benefício financeiro direto.

  • Seja estratégico: o objetivo de aproximar o CFO na cadeia de suprimentos é aproveitar sua visão estratégica. Isso significa ter o apoio de suas equipes e do negócio como um todo; também significa ter clareza do que é necessário para evitar ser sugado para o dia a dia. É um desafio que todo CFO enfrenta, mesmo os que se concentram apenas em seu próprio departamento. É uma função pela qual as empresas estão clamando, mesmo que não percebam por si mesmas.

  • Para o CFO ser um agente de mudança eficaz para a cadeia de suprimentos, é vital que ele tenha o apoio de todo o negócio. Isso se dá na forma de um CEO que capacita sua equipe direta a ser estratégica - para muitos executivos de alto escalão, ter uma visão de longo prazo pode ser um desafio quando eles têm que lidar com suas tarefas diárias. No entanto, é somente a partir dessa perspectiva estratégica do CFO que ele pode impactar o Supply Chain de forma eficaz. A questão é ter um ponto de vista externo para olhar acima dos detalhes granulares do dia a dia. Para isso, ele precisa ser capaz de comunicar como agregar valor, trabalhando com o CEO para colocar em prática os processos que permitem equilibrar suas funções diárias com uma atuação mais estratégica.


Para que o CFO seja realmente bem-sucedido em seu papel de impulsionador de mudanças nas cadeias de suprimentos, ele deve estar aberto a transformar sua forma de atuar. Uma abordagem mais colaborativa pode gerar grandes recompensas para a empresa; para fazer esse trabalho, ele precisa estar aberto a trabalhar em equipe. 

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